Portobello mostra-nos imagens de corpos em poses que os mostram na expectativa da satisfação, representações da cultura popular low cost, ficções glamourosas do proletariado. Mas essas imagens mostram-nos também lugares cristalizados; projectos arquitectónicos e um planeamento urbano, que não têm a configuração de um espaço onde se vive. Remetem antes para a organização ou alinhamento de um Luna Park. Espaços de diversão em vez de espaços para habitar.
(tradução livre de um fragmento do texto fornecido pelos editores David-Alexandre Guéniot e Patrícia Almeida)